Reencontro com Lilith


... e no final ELA - majestosa, enigmática, esplendorosa...
Com um sorriso leve como demonstração de respeito e gratidão por minha coragem de ir até seu mundo tão temido, tão rejeitado, tão desvirtuado...
Em mim, a gratidão, a admiração transbordam em lágrimas, a única forma de expressar tal intensidade - palavras nesse lugar não existem, capazes de representar o que se apresenta.
De lá trouxe comigo minha cura. A cura de um ser em mim, guardado por ela, esperando minha coragem e consciência para ser resgatada... tanta dor, tanto tempo vivendo a ilusão da culpa...
De lá trouxe a permissão de voltar, sempre que for preciso, por mim ou por outrem...
Gratidão e respeito por sua presença em minha vida, desde sempre...

... e assim vou, tocando meu tambor pelo caminho...

( Claudia de Godoy - maio 2008 )


Lilith não é um planeta, mas o segundo centro da órbita lunar. A Lua descreve ao redor da Terra uma elipse. Uma elipse tem dois centros. A Terra ocupa um desses centros de gravitação; o segundo, onde aparentemente não há nada, chama-se Lilith, o centro oculto de gravitação da Lua.

A Lua significa a imaginação. Lilith, o centro oculto de gravitação da nossa imaginação. A Lua significa a memória. Lilith, a memória esquecida, mas que não está esquecida, a memória rejeitada, negada. A Lua significa o subconsciente. Lilith, o centro oculto de gravitação do nosso subconsciente. A Lua significa os valores femininos. Lilith, os valores femininos perdidos, esquecidos, rejeitados pela sociedade patriarcal, a civilização dos pastores de ovelhas. A Lua significa a noite. Lilith, as trevas. Nas trevas temos medo, estamos perdidos, sem caminhos, sem ponto de referência. Um perigo pode aparecer, vindo de qualquer direção, a qualquer momento.

O arquétipo da Deusa é feito para usar na vida quotidiana. Quando uma mulher encontra um homem, em um encontro de amor, de amizade, de trabalho ou de negócios, se ela imaginar a Deusa perto dela ou nela, encontrara sua plenitude, e o homem, libertado desse papel insustentável de macho, entrará em polaridade com ela, para ser o homem que ele é. Ser macho é doloroso. Ser homem é um prazer. Os homens também precisam do arquétipo da Deusa. Se quiserem ser conscientes da sua verdadeira masculinidade, precisam estar conscientes da verdadeira feminilidade. O masculino, para encontrar sua plenitude, precisa da plenitude do feminino.
Herve d'Assigny

http://www.dassigny.com.br/lilith.shtml
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